Laranja Mecânica – Anthony Burgess
Ganhei de presente a edição da Aleph, com tradução do Fábio Fernandes. Finalmente terminei a tríade clássica de distopias (Laranja Mecânica, 1984 e Admirável Mundo Novo). Não é um livro fácil, escrito em linguagem nadsat, mas é leitura obrigatória e muito bom. 🙂
E aí que eu resolvi participar da Maratona Literária Brasuca organizada por alguns blogs brasileiros, mas me distraí e acabei não conseguindo ler os contos e revisá-los do modo que eu gostaria dentro do prazo. Mas aproveitei para ler:
Glória Sombria – Roberto de Sousa Causo (Devir)
O livro é bom, mas não é para mim. Um belo exemplar de FC hard brasileira, conta o início da tragetória de Peregrino, que recebe a missão de formar uma unidade de elite e defender a evacuação de um planeta ameaçado. Os muitos detalhes políticos, hierárquicos, descrições de manobras e outros conceitos bastante técnicos tornam o livro cansativo. (Bom, isso é FC hard, há quem goste. Se é a sua praia, vai fundo!)
Coletânea Futebol – Histórias Fantásticas de Glória, Paixão e Vitórias (Draco)
Com um belo time de escritores, o livro não decepciona. Não sou um grande apaixonado pelo esporte, mas os dramas individuais e coletivos, histórias de craques dos campos de terra e estádio, são um prato cheio. Os melhores são “2010 – O Ano em que Faremos Contrato”, de Fábio Fernandes” e “Jogo Puro”, de Diego Matioli, que enquanto focam no futebol, extrapolam as consequências de seus universos, com alienígenas no primeiro caso, e demônios no segundo. Também achei fascinante o plot-twist de “O último grande craque”, de Marcel Breton.
Este livro tem também um conto de autoria deste que vos escreve, por isso mais que recomendo, digo “comprem, comprem, compreeeem!” 😀 Comprem aqui no site da Draco.