Até eu mesmo estava sentindo falta de conteúdo um pouco mais pessoal por aqui.
Tem dias que você não está muito bem. Terminei recentemente “Praticamente Inofensiva”, do Douglas Adams, autor do “Guia do Mochileiro das Galáxias”, e em uma certa parte do livro Arthur vai parar em um planeta qualquer e passa a ser o Fazedor de Sanduíches do local.
Fazer sanduíches é uma arte que poucos têm condições de sequer encontrar tempo para explorar. É uma tarefa simples, mas as oportunidades de satisfação são inúmeras e profundas: escolher o pão certo, por exemplo. O Fazedor de Sanduíches passara vários meses fazendo consultas e experiências diárias com o padeiro Grarp, até criarem, finalmente, um pão com uma consistência densa o suficiente para ser cortado em fatias finas e perfeitas, mas ao mesmo tempo leve, molhadinho e com aquele delicado sabor de nozes que realçava o gosto da carne assada das Bestas Perfeitamente Normais.
Estou me sentindo assim esses dias. Fazendo sanduíches.
Outras Coisas:
Instalei aqui o Adobe Lightroom, um programa de gerenciamento e ajustes de fotos. Me apaixonei! O poder do photoshop e a agilidade de um gerenciador de imagens.
Terminei de ler “A Bússola Dourada” do Philip Pullmann, cuja adaptação para o cinema sairá em dezembro desse ano, como nos indicou o Mr Porlock. O livro é muito bom, só tenho medo se o filme conseguirá tratar da relação entre os humanos e daemos com a força que o livro faz. Mas a Nicole Kidman é a melhor atriz imaginável para aquele papel que ela fará.