Mas vamos começar pela manhã: Como não tinha movimento (leia-se: ninguém) de manhã, me mandaram para fazer housekeeping, apesar de também não ter muito o que fazer também. Nós temos um tipo de carrinho de golf que usamos para fazer o housekeeping nas cabines, já que elas são afastadas umas das outras. O problema é que a bateria desse carro está meio capenga, por isso tivemos que empurrá-lo de volta para a garagem quando terminamos o serviço. (E carregar os produtos e lençóis lá para cima para fazer a última cabine).
Ainda estamos com o problema de arrumar um transporte, por isso fomos até a casa do Michael ontem lá pelas cinco horas para conversar um pouco com ele se ele não nos apresentava uma solução, nos ajudava a encontrar um carro, ou se sabia de alguém que alugasse ou vendesse um carro para nós. Ele mora aqui no lodge, numa casa um pouco além das cabines. Conversamos um pouco, ele conseguiu encontrar um carro barato, mas não conseguimos falar com a vendedora, uma intercambista brasileira que ficou aqui seis meses está voltando para o Brasil. Outra solução seria alugar ou comprar o carro que Valerie está vendendo. Ela é uma das mulheres que trabalha aqui no escritório, ela é legal, nos arrumou o violão e nos traz cookies de vez em quando. Falamos com ela hoje, ela vai tentar nos dar uma resposta amanhã. Temos uma festa na quarta, vamos tentar fazer o possível para ter um carro até lá.
É estranho eu pensar em dias da semana, porque eles não fazem sentido para a gente por aqui. Trabalhamos todos os dias, então o domingo, a terça, para nós é tudo a mesma coisa. Eu posso pedir um dia de folga que eles me dão, mas por enquanto não sinto falta disso. Eu estava precisando de um dia de folga depois do ano novo, no qual trabalhava dez, onze horas… Mas aí me deram dois dias que só tiveram umas quatro horas de housekeeping para fazer e eu acabei conseguindo descansar bastante.
Era para eu ter escrito esse post ontem mesmo, mas assisti, pela segunda vez, Kill Bill II, fiquei olhando a TV e não pude escrever. Cortaram umas boas partes, mas ainda assim não foi a mutilação que a TV aberta brasileira faz nos filmes. Espero que eu volte pro Brasil entendendo filme em inglês sossegado, vai ser bem legal não precisar ler legenda. Eu consigo acompanhar os filmes e os canais por aqui, não 100%, mas pelo menos uns 90%. Não tinha pensado isso na primeira vez que eu assisti, mas depois que vi dessa vez, não tenho mais dúvida: É a obra-prima do Quentin Tarantino, bom demais!
Aqui tem trailers de filmes que eu quero assistir. Só não sei onde tem cinema aqui por perto e onde é quanto custa. O duro é que além dos trailers aqui as propagandas são horríveis, difíceis de assistir. E quanta propaganda de perda de peso, inúmeras, dos mais diversos produtos milagrosos! Dá pra entender…
Esse alce está pendurado sobre a porta. Gigantesco!
Vista para o Lago Superior de dentro do restaurante, tentei fazer uma foto estilosa, mas não deu muito certo.
Fiz um vídeo para mostrar os animais empalhados. Ignorem as falas.