O vôo, não atrasou, mas mudaram o portão de embarque. Ainda bem que tinha bastante gente intercambista, então desde o Brasil até o albergue eu fui “seguindo o fluxo”, acho que o grupo tem umas quarenta pessoas.
Eu achei estranho que os americanos não foram muito chatos com bagagem e tudo o mais. Se bem que eu já havia lido todas as regras, então não tive problemas alfandegários. Só aqui nos EUA nos mandaram tirar os tênis e passá-los pelo raio X.
Eu achei que avião era bem melhor do que busão… Mas acho que não é tão diferente assim. Para começar as poltronas são muito estreitas, além de que seu joelho fica quase nas costas da poltrona da frente. Mas tudo bem, tem mesinha de comida! XD
A comida do avião era meio sem graça, mas ainda assim boazinha. Só o café da manhã eu não comi porque estava enjoado. Teve bastante turbulência, mas era fraquinha… Mas o avião era muito barulhento! (barulho de vento) Eu queria ver “O ilusionista”, que passou, mas eu tinha que pôr o fone no máximo e mesmo assim não escutava direito… Então dormi.
Dormir foi um inferno… Eu dormia meia hora acordava com uma baita dor no pescoço… No fim eu acabei conseguindo dormir algumas horas, mas reto na poltrona, o que também não era nada confortável, mas pelo menos não doía.
Havia duas aeromoças… Uma simpática que falava português e uma antipática que só falava inglês. A antipática passava no corredor do meu lado e a simpática do outro lado. No final do vôo a gente pegou os fones de ouvido, a máscara de dormir, a almofadinha e os cobertores e levamos embora! (A aeromoça simpática deixou).
Depois da burocracia e de pegar as malas, saímos do aeroporto para pegar o trem MARTA. Nada muito diferente dos trens de São Paulo, só que tudo era em inglês e a paisagem da janela era outra.
Nas palavras do Bruno, “Nada disso parece de verdade. Parece que tá todo mundo fingindo, ou que estamos dentro de um filme”. É verdade. Todo mundo tem carro bom e as ruas têm três faixas pra cada direção. Eu gostei da paisagem de árvores desfolhadas, dá um clima gostoso pra cidade.
Falando em clima, hoje está até quente aqui, em torno de 20 graus. Estou confortável apenas com uma blusa. Eu estava achando a cidade o máximo até que, enquanto olhávamos o mapa para chegar no albergue, um cara explicou como chegava… E cobrou um dólar…
Mais pra frente aconteceu a mesma coisa, comum por aqui. Gente pobre vendendo informação. Também achei bem trash alguns mendigos que ficavam insistindo muito por esmola na frente do albergue enquanto esperávamos.
O albergue foi um espanto. Lotado, abarrotado de malas, quartos com até quinze estudantes. Mas depois de passado o espanto inicial, (e que os estudantes do dia anterior foram embora), percebemos que a situação não é tão ruim assim. É abarrotado e meio trash, mas quebra um galho.
Almocei um macarrão comprado por 1 dólar no supermercado e feito no microondas do albergue. Mesmo gosto de macarrão de microondas comprado no supermercado brasileiro.
Ahn, escrevo esse post em um café na frente do albergue, que oferece conexão wireless de graça! XD (Sim, eu acabei trazendo o meu note. Ainda bem que é leve). Os garçons e o dono do bar são mexicanos. (Ou ao menos falam espanhol)EDIT: O difícil aqui está sendo aguentar a música mexicana, idêntica ao breganejo brasileiro. Rolou até uma versão em espanhol de “Vida… Devolva minhas fantasiaaaaaas…” Sério.
No supermercado tinha câmera fotográfica digital por 10 dólares. Fiquei tentado a comprar, mesmo sabendo que deve ser uma grande porcaria. Pelo menos pra tirar umas fotinhos e mostrar pra vocês.
Mas eu e o Bruno vamos procurar uma loja de eletrônicos para comprar a câmera que ele quer comprar. Então não sei ainda se compro a câmera-chaveirinho ou não.
Amanhã volto ao aeroporto para pegar um vôo até Minneápolis, 3 horas da tarde.